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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Os irmãos gracos e a reforma agrária


Os irmãos Graco e a Reforma Agrária
Os irmãos Graco sofreram forte oposição ao seu projeto de distribuição de terras.               
Por: Isis Caroline Almeida fernandes Santos

 Netos do grande Cipião, o Africano, vencedor de Aníbal, e filhos de Tibério Semprónio Graco, um senador conservador que se notabilizou no governo da Hispânica, Tibério e Caio Graco pertenciam a uma das principais famílias da nobreza plebéia. Como não eram patrícios, podiam aspirar ao cargo de Tribuno da Plebe. Essa era, aliás, uma forma usual de os jovens das grandes famílias plebéias darem início às suas carreiras políticas.
Os optimates dominavam o Senado que, na oligárquica república romana, era o órgão responsável pelas nomeações para as principais magistraturas do Estado, como o consulado, a questura e o censurado. A excepção era o importante cargo de Tribuno da Plebe, uma magistratura destinada a defender os interesses das classes populares. Os tribunos eram eleitos pelos plebeus, gozando de importantes prerrogativas: poder legislativo (podiam criar leis, mesmo com a oposição do Senado), inviolabilidade da sua pessoa (imunidade total durante o exercício do cargo), e poder de veto de todas as decisões do Senado. Os Gracos, embora pertencessem à nata da aristocracia romana, foram tribunos da plebe com preocupações sociais.

O primeiro a ocupar o cargo foi Tibério, o irmão mais velho, que foi
eleito Tribuno da Peble  em 133 a.C, Tibério Graco lutava por uma reforma agrária que pudesse por um fim ao êxodo rural e estabelecer limites á propriedade da terra. Revoltados com a idéia, os senadores que eram os donos dos maiores latifúndios de Roma assassinaram Tibério Graco nas escadas do Capitólio que tivera  um pouco à semelhança do que aconteceria a César, acusado de pretender cingir o diadema. O Cipião Emiliano, seu cunhado, teria assim aprovado ou até participado na conjura para matá-lo. As propostas de Tibério foram retomadas ano depois por seu irmão Caio Graco, eleito pelo Tributo do peble em 124 a.C. Baseado no modelo da democracia e buscando minar o poder dos ricos,Caio Graco defendia as divisão de terra publicas e suas distribuição entre os mais pobres. Observando que não poderia esboçar uma reação, Caio acabou ordenando que um de seus escravos o matasse. 

Referencias bibliograficas: htpp//wwwbrasilescola.com/historiag/a-questão-agraria-roma.htm
 

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