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sábado, 14 de janeiro de 2012

Por: Simei Miranda





A DESINTEGRAÇÃO DA REPÚBLICA ROMANA COMO ORDEM NA DESORDEM


A teoria da complexidade nas organizações, ao
se propor como desenvolvimento de uma estrutura de
referência para o entendimento da vida organizacional,
traz à tona a mesma e velha questão em torno da qual
todas as teorias dos sistemas organizacionais têm-se
pautado: o saber como gerenciar e organizar. STACEY
(1996, p.24), ao conceituar a ciência da complexidade,
afirma que as organizações de sucesso são sistemas
que tendem a estados de equilíbrio estável de adaptação
com sua sociedade, seu mercado e ambiente político.
Por detrás da compreensão de sucesso, esconde-se
uma pressuposição mais que evidente para a teoria da
complexidade: o sucesso numa organização está, de
certo modo, na conquista do controle de seu processo.
Assim, aparentemente, nada de novo na abordagem
da complexidade, uma vez que esta se desdobra a partir
da crítica ao paradigma gerencial do círculo vicioso:
prever e controlar.
O que a ciência da complexidade, no entanto, traz
de interessante para o entendimento da vida
organizacional é o seu foco no estudo dos fundamentos
da ordem inerente que se esconde em todos os sistemas
organizacionais. Em outras palavras, sua base analítica
está na evidência de que a tendência a auto-organizarse é um fenômeno que está na origem de todos os
sistemas. Todos os sistemas organizacionais tendem a
se constituir e se desintegrar, a partir de uma ordem
que só se manifesta em seu momento adequado.
O presente artigo pretende elucidar algumas das
categorias fundamentais da teoria da complexidade por
meio da interpretação de alguns fenômenos históricos
relativos a um dos grandes sistemas político-sociais do
Ocidente: o Império Romano em seu auge e decadência,
rumo à abertura de um novo humanismo.

Por: Simei Miranda

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